quinta-feira, 12 de maio de 2011

Nos braços do Pai

Enquanto a conseqüência de meus erros me consome, meu desejo por retornar para a casa de meu Pai aumenta.

Lá até os trabalhadores se alimentam melhor que eu.

Mas a dúvida me domina a mente.

Será que serei aceito? Será que Ele me receberá?

Eu até mesmo me misturaria a seus trabalhadores para desfrutar do mesmo alimento que eles.

Levanto-me com este objetivo e para tal função espero ser aceito.

Já posso ver a casa de meu Pai. Sinto um vento frio invadir meu interior. Minhas mãos suam.

Estou a ponto de desistir de minha caminhada.

Logo penso em quão pretensioso sou pelo fato de achar que Ele me aceitará, ainda que seja como um servo Seu.

Será que assim eu poderia quitar minha dívida? Apagaria minha culpa? Se eu O servir acertarei tudo?

De longe O vejo, Seu olhar compassivo revela Sua longa espera.

Tal expressão me enche de esperança.

Ele segura suas vestes com as mãos e corre em minha direção.

Ele vem, com o coração transbordando em amor, de tal maneira que meus medos e dúvidas são lançados para longe de mim.

Minha alma passa a tranqüilizar-se, mas a vergonha faz-me querer fugir.

Mais rápido que eu pudesse decidir pela fuga, encontro-me enlaçado em Seus braços amorosos.

Tento desculpar-me, mas Ele parece não ouvir minhas palavras, antes, virasse para Seus servos e lhes dá ordens.

Então digo:

“Como quitarei minha dívida? Não pode ser assim. Estou disposto a pagar o que retirei de Ti.”

Eles me servem.

Vestiram-me com roupas novas, puseram em meu dedo um anel e me calçaram os pés.

Ninguém ouve minhas desculpas.

Ninguém pode acusar-me.

Sou por todos reconhecido como Seu Filho.

O novilho cevado dá abertura à alegria que invade os corações de todos.

“Aquele que estava morto, reviveu”.

É o que dizem.

Em meu coração me regozijo por ter experimentado tão grande amor.

Amor capaz de trazer-me de volta à VIDA.

Por Gustavo Marchetti, mais um dos que se encontram enlaçados nos braços do Pai.

Qual é o Propósito da Lei?

“Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. Disto alguns se desviam, se entregando a vãs contendas; Querendo ser mestres da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam. Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente; Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado.”

Resposta: Paulo

Referência: I Timóteo 1.5-11