segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Perfeição Plastificada

“O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

I Coríntios 13.8-13

Para quem não sabe, eu sou designer. Hoje eu estava baixando alguns arquivos para um serviço e acabei vendo uma foto de uma árvore de natal. Tudo nela é projetado, desenhado, carrega a noção de perfeição do homem, mas é de plástico. Ela é esteticamente perfeita, não murcha, pode passar por qualquer estação e continua com as folhas verdes, mas é de plástico. Ela é bonita, está sempre de pé, é constante a ponto de manter o mesmo tamanho, mesma envergadura, mas é de plástico. Esta imagem imprimiu dentro de mim esta verdade: Enquanto o homem tenta viver perfeitamente, o fim alcançado é a ausência de vida, assim como esta árvore.

Já assisti isto diversas vezes. Alguém começa a cortar todo o lazer da sua vida, porque, de repente, tudo se tornou pecado. Se não considera como pecado, começa a achar que está perdendo tempo com outras coisas, quando podia estar orando, lendo ou fazendo algo mais “edificante”. Esta pessoa se torna solitária, porque sair com os amigos e conversar sobre coisas que não são assuntos “divinos” se tornou perda de tempo. Assim essa pessoa está perdendo a melhor parte, a única parte que realmente importa para Jesus: O amor.

Conheço pessoas que, tentando amar o próximo, se afastaram dele. Aí o próximo já não é mais próximo, é distante. Torna-se impossível amá-lo, pelo menos biblicamente, já que o caminho escolhido por estes é, na verdade, parar de caminhar. As questões letradas são a única atenção destes. O próximo destes é o livro, a internet e até a Bíblia, ainda que numa visão segmentada.

Estes lêem a Bíblia com a pergunta “O que Deus quer me falar hoje?”, quando a pergunta deveria ser “O que Deus quer que eu faça hoje?”. Essa pergunta muda tudo. Porque se o dilema é o que fazer, e se a intenção é converter todo o Evangelho em atitudes, o caminho que seguimos é o da diminuição dos estudos para se passar mais tempo com gente; da troca de folhas por carne e osso; da troca de pessoas mortas (autores de livros) por pessoas vivas.

É disso que Paulo fala em I Coríntios 13. Ele começa a falar sobre os dons no capítulo 12: “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes”. Paulo deu a devida importância ao conhecimento espiritual, ao discernimento, ao entendimento daquilo que é sobrenatural. O apóstolo expõe o conhecimento que ele desejava que os coríntios tivessem, mas em seguida diz “Eu vos mostrarei um caminho mais excelente”. Existe algo muito mais excelente do que conhecer e buscar os dons: O amor.

Depois de explicar a natureza dos dons, Paulo diz que os dons serão aniquilados e a cessarão, e até o conhecimento desaparecerá, mas o amor nunca falhará. Fica evidente em suas palavras que, por mais que você conheça muito, você só conhecerá em parte. Por mais que você busque os melhores dons, você só profetizará em parte. Entretanto, tudo isso será aniquilado na vinda do Filho do Homem, aquele que é perfeito em todos os seus caminhos.

Enquanto somos meninos, falamos, sentimos e discorremos como meninos. Quando chegamos à maturidade, acabamos com as coisas de menino. Assim também será quando Cristo voltar. Enxergaremos que tudo o que falamos, sentimos e discorremos era uma meninice infinita, porque Ele terá completado a Sua obra em nós. Quantos arminianos e calvinistas ficarão cobertos de vergonha e vexame por terem defendido suas doutrinas com uma queda-de-braço sem fim! Chegarão diante do trono da graça e verão que não enxergaram nem a metade da verdade! A noção de burrice será geral! Olharemos para trás e diremos “Que idiotice a minha! Pensei que o entendimento vinha até aqui, mas vai muito além disso!”. Talvez eu esteja entre os maiores burros do universo naquele dia!

Então, antes de isso acontecer, permanecem a fé, a esperança e o amor. Mas o maior destes é o amor! A fé existe e permanece, assim como a esperança, e todas elas dependem de conhecimento. Mas o amor não depende de teologia humana, que tenta sistematizar o comportamento divino estudando um ser infinito, ainda que a mente humana seja finita.

Muitas vezes haverá erros em seu conhecimento e em sua profecia, porque você não é perfeito, mas o amor mantém a sua perfeição, porque ele nunca falha. O amor não é particionado como o conhecimento e a profecia. O amor é pleno, completo, inteiro, de modo que a única maneira de ser perfeito é através dele. Se busco a perfeição pelo conhecimento, conheço em parte e a perfeição, que é absoluta, não será alcançada. Se busco a perfeição pelos dons, profetizo em parte e a perfeição não será alcançada. Se busco a perfeição pelo amor, encontro o caminho.

O amor permite crescimentos, envergaduras, transformações na composição por causa de circunstâncias naturais, mantendo o ramo enxertado na videira. O amor é o que abre espaço e enxerga que a vida deve ser nada mais que uma constância inconstante. No amor há liberdade para fome, sede, choro, riso e tudo mais. Nele há liberdade para a queda de folhas no outono e nascimento de flores na primavera. O amor percebe que há um tempo para todas as coisas e não uma coisa para todos os tempos. O amor tem liberdade para dizer: “Estou atribulado, mas não angustiado; Perplexo, mas não desanimado; Perseguido, mas não desamparado; Abatido, mas não destruído” (II Coríntios 4.8-9). A liberdade do amor é a única coisa que pode nos fazer perfeitos como o nosso Pai celeste.


Vinícius Santos Albuquerque

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Ignorância do Obedecer

“Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;”

Mateus 6.3


Hoje acordei com a percepção extrema de que tudo se faz por reconhecimento. TUDO. Todos os nossos relacionamentos giram em torno do reconhecimento. Esta é a causa principal de todas as desavenças familiares. A mulher briga com o marido porque ele não reconhece o “duro” que ela dá em casa e ainda a chama de preguiçosa. O marido briga com a esposa porque ela não percebe que ele suou demais a camisa no trabalho para ela gastar 300 R$ em uma bolsa ou querer conversar com ele sobre as coisas de casa. Será que ela não percebe? Ele ouviu clientes reclamando na cabeça dele o dia inteiro! Os filhos gritam por atenção a cada nota alta na escola, cada castelo de areia construído, cada quebra-cabeça montado, cada fase de vídeo-game que se vence. Sem serem notados, eles escolhem o caminho da rebeldia, que chama muito mais atenção!


Assim também é nos empregos. Será que o chefe não reconhece que você merece um aumento? Será que ele não enxerga que você fica até depois do horário? Na escola as crianças fazem brincadeiras orgulhosas, onde umas denigrem as outras. Tudo para que fique claro quem manda no “pedaço”. E assim a vida segue, mostrando que toda comida caprichada é para ser apreciada; todo desenho bem feito é para ser visto; todo texto bem escrito é para ser lido. Até eu quero que o meu blog seja visto! Talvez não por razões egocêntricas, mas razões cristãs. Mas ainda assim o exibicionismo é pleno. Todo ser vivo se exibe por motivos diversos. Até os animais se exibem para proteger os seus, colocando medo, ou para acasalar. Vemos então que o que se deve analisar é a motivação, a razão pela qual se exibe, pois Cristo disse que a luz não pode ficar debaixo do alqueire.


Como ir por todo mundo, pregando à toda criatura, e fazer a minha luz brilhar diante dos homens sem que isso se torne pecaminoso, mau-visto, aos olhos de Deus? A resposta está neste versículo: “Não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita”. Jesus inicia esta parte do sermão dizendo que não devemos fazer as coisas para sermos vistos, com o simples propósito de ser aplaudido, ovacionado. Esta prática é condenada, mas há outra prática a ser inserida no lugar: Não saiba a esquerda o que faz a direita. Isso é muito mais do que apenas não revelar aos outros o bem que fazemos. Não é uma hipérbole de Cristo, para mostrar o nível em que temos que esconder os atos de justiça. Aliás, Ele não quer que os atos de justiça sejam escondidos.


O que Jesus está dizendo é que o próprio ser que pratica o bem não SABE o bem que faz. As duas mãos são de uma pessoa só. Só assim obedeceremos a Cristo sem farisaísmo. O que mais me impressiona na parábola do Bom Samaritano é que ele não tinha obrigação de fazer o bem, mas fez. Ele não tinha nem noção do bem que fazia. É aquela bondade que brota do coração que pensa “qualquer um faria isso, mas já que eu cheguei primeiro... Vamos lá”. Este é o único caminho para a bondade que não gera orgulho. A justiça que não gera orgulho é a que nasce do coração que não sabe o bem que faz.


É a justiça que fala das coisas do Alto em uma conversa, sem saber que as palavras simples que saem da sua boca se esparramam no coração de quem ouve como um rio de água viva. É a bondade que diz “A Paz do Senhor”, algo que ela faz sempre e por isso não tem nada de espetacular, com tanta ternura que enche a alma de quem a recebe de forma inexplicável. É aquela pessoa que sente vontade de dar um abraço na mãe ao acordar e fica muito agradecido por ter essa liberdade, sem saber o bem que fez à mãe, que tinha acabado de ser rejeitada com palavras pelo esposo. Esta é a obediência cega, burra e ignorante às ordens de Cristo, que só vai saber, conhecer e aprender no dia da segunda vinda, onde perguntará incessantemente: Quando Te dei de beber? Quando Te vesti e Te alimentei? Quando Você esteve preso e eu fui te visitar? E cristo dirá: Toda vez que fizeste a um destes pequeninos, fizeste a mim! Entra no teu descanso.

Vinícius Santos Albuquerque

sábado, 20 de novembro de 2010

Oh Profundidade das Riquezas!


“O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!”

Romanos 11.33


Há alguns dias me perguntei por que Jesus não fez nenhum aconselhamento conjugal. Aliás, isso é muito raro no novo testamento. O que os apóstolos fazem é estender a lei do amor para dentro de casa, mas não se dão exemplos práticos. Mas com Jesus o caso é evidente demais. Ele não toca no assunto. Não diz como uma família deve se comportar. Ele trata sempre do indivíduo e sua noção de coletividade, de sociedade, de comunhão; sua noção de “até onde eu incomodo os outros”. A área de mudança sempre era o coração, o interior, a alma, e a necessidade de mudança era sempre o exterior, sendo este exterior um ser humano ou Deus. Então o ensino de Jesus se resume a “Mude dentro de você para o bem de quem não é você, para o bem das pessoas ao seu redor e para o bem do seu relacionamento com Deus”.


Tudo isso me fez gerar uma pergunta: Por quê? Por que hoje temos tantas zonas para mudar e Jesus só nos deu uma? Por que gastamos tanto tempo pregando sobre os atos pecaminosos quando Cristo pregou sobresentimentos pecaminosos? Por quê? A resposta está neste versículo. Oh profundidade das riquezas!


Os capítulos nove, dez e onze do livro de Romanos falam de forma bem explícita sobre a eleição e a predestinação. Fala daqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação antes da fundação do mundo e da soberania de Deus ao preordenar cada ato, inclusive os pecaminosos, para o bem dos que serão salvos. Paulo vai construindo um raciocínio muito difícil de ser acompanhado, e mais difícil ainda de ser aceito. Vai completamente contra a lógica humana. Paulo percebe o fim do seu raciocínio e vê que não consegue ir mais longe, então exclama “Oh profundidade das riquezas!!!”


Paulo estava declarando que a profundidade a ser alcançada para se ter o entendimento da soberania de Deus era profunda demais para ele. Ele estava dizendo que Deus faz tudo o que faz porque sabe o que está fazendo, mas esta razão é profunda e distante demais para compreendermos. Paulo estava dizendo que o entendimento de Deus sobre a relação de causa e efeito é infinitamente superior. Não se pode medir. Ele sabe que o que será produzido nos cristãos quando estes são salvos desta forma será algo muito melhor do que se não fosse desta forma. Este é o mesmo motivo para Jesus pregar da forma que pregou.


Jesus, ao falar apenas do coração, matou a charada de séculos de existência humana: Como não pecar? Esta pergunta foi respondida com exemplos: “Não odeie, assim você não irá matar. Não cobice, assim você não irá adulterar”. Jesus estava dizendo que as coisas não começam onde achávamos que começavam. Elas começam no interior do coração. Nas profundezas. Ao enxergar este ensino profundo, eu digo: Oh profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Ele nos revelou em Cristo a raiz do problema.


Preste atenção: A sua guerra não é contra o adultério, contra a mentira, contra o trabalho excessivo ou contra o homicídio. A sua guerra é contra a cobiça, o desejo de se esconder, gerado no pecado de Adão, contra a ganância e contra o ódio. Está tudo no seu coração. O Evangelho é a constatação de que o meu maior problema está dentro de mim e a única solução está fora de mim. Só após essa compreensão podemos alcançar a regeneração. A regeneração e a resposta à oração de Agostinho, que disse: “Concede-me o que ordenas, ordena-me o que queres”. Na regeneração somos capacitados por Deus para viver em santidade, e esta vem do amor. Eu poderia dizer que regeneração é a restauração da capacidade de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.


Vinícius Santos Albuquerque

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Graça - a cura da alma




“Entrando Jesus num barco, passou para o outro lado e foi para a sua própria cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados. Mas alguns escribas diziam consigo: Este blasfema. Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? Pois que é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. E, levantando-se, partiu para sua casa. Vendo isto, as multidões, maravilhados, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade (gr. exousia) aos homens.Mateus 9: 1-8

Sem qualquer ritual, sem qualquer mandinga, sem meditação reforçada, sem reencarnação, sem sacrifícios de homens, só pelo sacrifício de um, do próprio Deus. Essa é a justiça da graça. No que concerne ao homem está apenas o ato de recebê-la, de mãos vazias e alma cheia, sem oferecer nada em troca, sem carregar na alma a angústia e o peso da autojustificação, sem a agonia da luta contra a Lei, apenas o alívio gracioso que vêm dos céus e que se estabelece no coração do indivíduo tornando-o um “ser”. Quem entende, sabe que curar um paralítico não se compara a isso, quem entende que a alma carece de graça não julga ser mais difícil dizer ao paralítico que se “levante e ande” do que “seus pecados estão perdoados”. Aqueles, porém, que pensam de si além do que convém, que julgam-se capazes de pagar com seu próprio esforço os seus pecados, que pensam que seus rituais são suficientes para dizerem que os pecados se foram, esses sempre julgaram serem maiores os milagres do que o perdão gracioso, e isso porque desconhecem tal perdão pois para eles perdão é sempre fruto de seus sacrifícios, de seus esforços.

Esses são os que não aceitam os publicanos e pecadores na mesa com Jesus, são os que exigem que seja levado o animal a ser sacrificado no templo, são os que pensam que a menos que suas mãos tenham derramado o sangue da oferta pelos pecados do outro ele não está perdoado, que a menos que possam dizer: “pela minha oração, você está perdoado”, o perdão não aconteceu. Esses julgam ser grande coisa um paralítico andar, isso porque para eles é impossível fazer que isso aconteça, mas acham que um pecador ser perdoado de seus pecados é simples, afinal, basta que ele siga a cartilha deles e alcançará seu perdão.

Jesus mostrou que o perdão é maior que a cura, isso porque nenhuma dor física se compara à dor que dói na alma. Se a alma está sarada, perdoada, livre de culpa e angústia, então o corpo, ainda que debilitado ou deficiente, estará bem, porém se o contrário ocorre então tudo estará mal, pois de nada adianta ter pernas que andam e uma alma ancorada na angústia; de nada adianta ter braços sadios se eles servirão de instrumentos para que se mate alguém; de nada adianta poder falar se da boca somente fluir torpeza, ofensa, fofoca e calúnia; de nada adianta ter olhos que vêem se não são capazes de contemplar a beleza do mundo; pois braços que batem, ainda que perfeitos, são deficientes; línguas que urdem enganos, ainda que pronunciando tagarelamente muitas palavras, não emitem som algum; olhos que só contemplam a desgraça e a destruição, ainda que não necessitem de óculos, não vêem.

A ofensa feita ao Pai foi perdoada no Filho, o que saiu de Sua boca aos enfermos da humanidade foi simplesmente: “Os seus pecados estão perdoados”. E aos que recebem tal perdão Ele diz que o “que ligarem na terra, será ligado nos céus”, e também que “se de alguns perdoarem os pecados, ser-lhe-ão perdoados, se lhos retiverem, serão retidos”. Assim como o Filho perdoou a ofensa, tendo sido enviado pelo Pai, Ele também enviou seus irmãos, como procuradores dos interesses de Deus (gr. exousia), a fim de que perdoassem a ofensa dos homens a Deus (seus pecados) como se tivessem sido feitas à eles mesmos.

É-nos dado então o poder de reter ou libertar a qualquer que caminhe pela terra, é-nos dado o poder de perdoar qualquer assassino, prostituta, ladrão, viciado, pedófilo, e qualquer outro pecador de alma angustiada, que caminha por essa terra como errante, sem rumo e sofrendo o peso de sua própria existência; sim, é-nos dado poder de perdoar a esses “Cains”, mentirosos, invejosos e homicidas. O poder de perdoar qualquer ofensa feita a Deus, de perdoar qualquer ofensa feita a qualquer outro desses indivíduos criados à Sua imagem e semelhança, é-nos dado esse poder, o poder de libertar almas cativas, oprimidas, angustiadas, que caminham carregando fardos pesados que as cansam, o poder de levar alívio para esses, de dar-lhes descanso, esse é o poder que maravilha a qualquer um que o compreende, a autoridade de perdoar os pecados.

Esse é o perdão sem sacerdotes, pois a pedra que serve de base para esse perdão é justamente a afirmação de que em Cristo estão todos perdoados, por isso é concedido sem padre, pastor, bispo, diácono, rabino, sem benção de espíritos que já partiram dessa para outra, sem tomar “passe” de pai-de-santo, é simplesmente sob o sacerdócio de um, do Cristo. Está consumado na cruz, e não necessita de acréscimo, assim resta-nos apenas a satisfação e a honra de propagarmos essa mensagem, de ver gente respirando aliviada com esse perdão, de ver a alegria surgindo no rosto antes entristecido, de ver abraços reconciliatórios ardentes e totalmente desprendidos de mágoa, e agradecidos glorificarmos a Deus pelo ministério que nos concedeu, o ministério da reconciliação, dos homens com Ele, e também dos homens com outros homens e dos homens consigo mesmos, pois é isso que acontece quando o homem se encontra em paz com Deus.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O declínio do Cristianismo - John MacArthur




A Paz amados,

Que vocês tenham uma ótima semana e que a graça e as misericórdias de Cristo estejam sobre todos nós, e que as consolações do Santo Espírito nos faça repousar e descansar em uma paz que excede a todo pensamento humano. Que possamos meditar, verdadeiramente, neste vídeo....E olhar para dentro de nós, para que o Espírito Santo de Deus, nos revele e nos leve a perceber aquilo que temos vivido ou crido ser o evangelho de Cristo...

Que nós possamos fazer diferença e retornar ao "verdadeiro cristianismo"


Ministério VQT

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Lei a meu serviço


“Porque o Filho do Homem é Senhor até do sábado. (Mt. 12: 8)”

Os fariseus, com suas tradições orais tornaram o sábado o dia dos sacrifícios, no sábado eram feitas circuncisões e holocaustos, havia 39 tipos de leis somente sobre o sábado. O que os discípulos de Jesus fizeram ao colher espigas, não era contrário à Lei que foi entregue no monte Sinai, mas era contrário às leis farisaicas, contrário ao julgo pesado e religioso que fora imposto pelos fariseus. O que esses religiosos fizeram foi tornar a Lei que é santa, perfeita e pura, capaz de refrigerar a alma do homem, em algo pesado, em um fardo difícil de se carregar, enquanto isso o caminho que Jesus traça é o de satisfação e prazer nessa Lei, não o de obrigação e terror.

Quando vemos a Lei como forma de salvação, tornamo-nos escravos dela, sendo subjugados pela mesma. O estado do que se encontra nessa condição é de um terror constante, como se estivesse sob a mira do revólver de um seqüestrador, e apenas um passo em falso, ou uma palavra errada poderá significar para este a morte. O pavor da maldição impede esse indivíduo de cumprir a Lei.

Jesus disse que Ele é o Senhor até do sábado, Ele não está afirmando que o sábado é o seu senhor, mas Ele é quem o assenhoreia, pois o sábado foi feito para o homem, não o homem para o sábado (Mc. 2: 27). O que Jesus deixa claro aqui é que a Lei não deve escravizar o homem, mas deve servir-lhe, outorgando-lhe satisfação, refrigério, prazer. Os fariseus entendiam a salvação por intermédio da Lei e por isso tornaram-se escravos dela, viviam sob o jugo da escravidão, sob a opressão da Lei, sob a pena de punição se por acaso se desviassem para a direita ou para a esquerda. Tal estado de terror conduziu os fariseus a olharem para a maldição da Lei não para a benção. Quando se percebe a Lei desse modo, o que resta é o pânico, o medo de não conseguir; viver sob a Lei é viver angustiado, atemorizado, apreensivo, temendo o não cumprimento dela. A esse estado de terror os fariseus submetiam seus fiéis.

Jesus apresenta um caminho de paz em contraposição a essa obsessão farisaica pela condenação divina. Ele apresenta uma nova forma de ver a Lei, de subjugá-la, de tornar-se senhor dela, de fazer com que ela o sirva, a fim de que assim ela cumpra seu propósito que é trazer refrigério para a alma (Sl. 19: 7). A Lei é pura, perfeita, santa, agradável, porém o que os fariseus fizeram foi torná-la algo profano, desagradável e insatisfatório. Nós, pois, que cremos em Jesus, tornamo-nos livres disso, não estando mais sob o jugo da Lei, tornamo-nos livres na liberdade de Cristo, de modo que não temos mais o chicote da Lei espancando nossas costas, mas temos a Lei como o caminho agradável de satisfação e refrigério para a alma.

O que isso quer dizer? Isso quer dizer que quando um cristão olha para a Lei, não se desespera, antes se alegra, quando ouve que deve perdoar setenta vezes sete vezes, não pratica isso resmungando e lamentando como se fosse um fardo pesado, não se pergunta se terá que perdoar quando o irmão errar com ele setenta vezes sete vezes mais UMA. O religioso pratica a Lei olhando para o “não”, para a maldição, para o que é proibido, mas o cristão, o que é circuncidado em seu interior, pratica a Lei olhando para o “sim”, para o que pode, para o que deve ser feito. O religioso teme o que não pode, o discípulo de Cristo se agrada no que pode. O religioso sente-se livre do casamento se o outro o trair, pois isso é lícito diante da lei de Moisés, mas o que anda nos passos de Jesus sente prazer em perdoar e tornar livre a alma do que o traiu. O religioso dá o dízimo e pronto, mas o que ama dá acima do que lhe é imposto, não há para ele porcentagem pré-determinada, mas há liberalidade desprendida de valores. O religioso não faz nada no sábado, mas o cristão faz o bem em qualquer dia. O religioso vive fugindo dos ídolos, mas o que em Cristo nasceu de novo só olha para Aquele que deve ser adorado. O religioso luta para não olhar com desejo para outras mulheres, mas o que caminha no espírito valoriza aquela que tem em casa e a ela deseja.

De fato, é quando se entende o prazer que a Lei proporciona, que o homem a absorve para si e a pratica. Eva podia provar de qualquer fruta no Éden menos a do conhecimento do bem e do mal. Ela tinha medo de morrer, mas ouvindo a serpente, pensou que isso não iria acontecer, e por isso comeu o fruto proibido. O que conduz o homem ao pecado é olhar para o que NÃO pode, é buscar o limite de ação, até onde se pode ir sem ser punido, a tendência humana é ir além desse ponto, por isso, nós que somos livres da Lei, antes que a temos como nossa serva, outorgando-nos prazer, refrigério e descanso, caminhamos sem olhar para o que não pode ser feito, mas para aquilo que deve ser feito. Desse modo, enquanto os escravos da Lei vigiam para não tocar na árvore proibida, nós, livres pela Graça, desfrutamos de todas as outras árvores que nos são lícitas, enquanto os da Lei discutem com satanás, nós chupamos manga em outro canto do Éden.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A multiforme manifestação do legalismo


Um pulsar desenfreado da natureza humana que conduz todo homem a transformar a mais pura e boa obra no mais pervertido e distorcido ato, isso é o legalismo.

Não há coerência entre a atitude e a intenção, entre o que se faz externamente e o que é internamente, entre o que se pensa e sente e o que apresenta aos outros. O legalismo é o cumprimento aparente daquilo que se nega interiormente, é balançar a cabeça afirmando que sim, e dizer no coração que não, é limpar o exterior do copo e deixar o interior sujo (Mt. 23: 25), é parecer justo e por dentro ser cheio de hipocrisia e iniqüidade (Mt. 23: 28), é enganar-se a si mesmo e fingir que não está sabendo de nada.

E a conseqüência disso é exatamente o que se pode esperar: uma busca constante por ser visto fazendo aquilo que não quer fazer, pois no fundo o legalista sabe suas intenções, ainda que as ignore, mas externamente não quer permitir que ninguém mais saiba, antes quer destes receber todo aplauso e elogio possível, a fim de que seja por eles convencido de que na verdade não é tão mal assim (Mt. 23: 5). Isso quer dizer que um legalista não se admite como é, e por isso busca na Lei sua justificação.

E não somente isso, mas ao preencher o ego com todos aqueles aplausos que eles mesmos sabem não ter merecido, mas que de tanto recebê-los acabaram por se tornarem altamente soberbos, conseguindo inclusive enganar-se, e estando nesse novo posto, de ser admirável, se percebem no dever de instruir todos os outros pobres pecadores a caminharem por seus caminhos. Por isso amam serem ouvidos, amam ter a razão de todas as coisas, amam ter a Lei em seus lábios, amam o que tem a dizer ao mundo, amam sua importância na vida daqueles que se perdem (Mt. 23: 6-7), e assim passam de miseráveis hipócritas, que buscavam com todas as suas forças ignorar sua própria miséria, a arrogantes prepotentes que tem por missão ganhar todo o mundo com sua hipócrita verdade.

Todavia como tudo aquilo que falam não cumprem, atam fardos aos outros que eles mesmos não tocam (Mt. 23: 4), machucam e escravizam os outros exigindo que carreguem mais do que podem carregar, pois não sentem o peso sobre seus próprios ombros. As palavras lhes saem da boca com leveza e facilidade, mas caem sobre os ombros dos outros com peso, dificultando-lhes a caminhada. Desconhecem o efeito de suas palavras e regras sobre os outros porque eles mesmos não as cumprem, pois já se acostumaram a falar e não agir.

Assim também preservam sua imagem, visto que onde se encontram nenhum de seus guiados poderão chegar, se mantendo sempre por cima, sempre se exaltando, e em se exaltando pisam naqueles a quem põe abaixo de si, e assim também cumprem hipocritamente sua missão de salvação do mundo.

Minha oração é para que o Senhor não permita que busquemos fugir de nós mesmos na Lei, antes que seja a Graça dEle o nosso refúgio, que sendo alcançados por tal Graça seja de todo modo excluída em nós a jactância e assim não venhamos a maltratar outros que buscam caminhar o Caminho que nos foi proposto. Seja Ele nosso Justificador para que dEle seja toda a glória eternamente, amém.

Por Gustavo Marchetti, mais um dos que buscam refugiar-se Nele, a fim de se libertar de sua própria hipocrisia.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A verdadeira salvação através de Jesus Cristo! John MacArthur



Meditem neste vídeo, muito bom!


Que a Graça e Paz do nosso Senhor Jesus nos alcance e estejam sobre todos voces!

Uma ótima semana a todos!



MINISTÉRIO VQT!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Viva para eternidade


Que Deus abençõe vcs queridos,

A paz de Cristo

Ministério VQT

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quatro ou Oito?

“E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada, Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue. E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou? E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude. Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara. E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” (Lucas 8.43-48)

Me lembro do início do filme “Patch Adams”, no momento em que ele se encontra em um manicômio. Patch resolve dar uma volta pelos corredores e encontra um homem fazendo cálculos matemáticos imensos em uma folha. Este homem amostra quatro dedo de sua mão para Patch e pergunta: “Quantos dedos tem aqui?” Patch responde que tem quatro. O louco o chama de burro e diz: “Não! Não! Não olhe para eles, olhe através deles!” Patch tenta fazer isto. Sua vista embaça e a imagem se duplica. Assim, Patch diz: “Oito”. O louco diz: “Isto! Pelo visto você não é tão burro como eu pensava!”

A malignidade em nós é bem conhecida de todos. Sempre há algo nos arrastando para o pecado. Todos os que conhecem a verdade e se enxergam diante de Deus podem ver seus pecados como gigantes indestrutíveis. Há coisas que nos prendem de tal forma que não sabemos o que fazer. Lutamos até esgotar as forças e nada acontece. Este era o caso desta mulher citada no texto.

A mulher tinha um problema há doze anos, e gastou tudo o que tinha com os médicos sem alcançar sucesso. Esta mulher já não tinha esperança. Seus sonhos foram destruídos pela doença. Seus bens foram devorados pela doença. Sua vida se esvaía por causa da doença. Este sou eu. Há pecados dentro de mim que destroem meus sonhos, meu ânimo de continuar, que roubam a minha vida. Neste momento, a única esperança que resta é Cristo.

É muito interessante como Deus conduz esta mulher por doze anos de aflição, para só depois dar o escape. Eu entendo perfeitamente o que Ele fez. Deus esgotou todas as possibilidades de livramento da mulher por suas próprias mãos. A mulher já tinha feito de tudo o que podia, mas Deus queria tirar a confiança dela em si mesma e depositá-la em Cristo. Somente no momento em que ela abre mão de tentar por si mesma e deposita a confiança em Cristo, ela fica curada. Se você é filho de Deus, preste atenção no que vou dizer: Por várias vezes Deus te conduzirá a níveis extremos de luta consigo mesmo para esgotar toda a sua confiança em si mesmo. O homem é gerado em tanta malignidade que Deus precisa destruir toda esperança de salvação que concorra com Ele na sua vida. Se você ora como se a oração resolvesse, e não Deus, Ele retira isto de você. Se você jejua como se o jejum fosse resolver, e não Deus, Ele retira isto de você. Quando você ora, jejua, lê a Palavra como meio de se achegar ao único que resolverá o problema, você encontra a solução. Não é a campanha de oração que resolve, é o Deus a quem nos achegamos durante a campanha.

Esta é a trajetória do estancamento: Deus conduz as pessoas em aflições pecaminosas por anos, se for necessário, para excluir a confiança delas nos métodos religiosos e em si mesmas. Depois Ele aparece para esta pessoa como a única solução eficaz. Então Ele transforma a fé de símbolos, toques e métodos em fé de Deus agindo por meio destes. A mulher não cria que o poder estava na orla do manto de Jesus. Ela cria que Jesus era tão poderoso que a orla da veste dEle já teria poder suficiente para estancar sua hemorragia. O poder não está no óleo ungido, na oração forte ou nas pessoas que os utilizam. O poder está em Deus, que habita dentro do homem da oração forte que usa óleo ungido. Quando entendemos isto, tudo se resolve dentro de nós. Todo misticismo é aniquilado e somos livres para compreender que a orla é só a orla, e que muito mais importante que a orla é quem veste o manto.

Quem olha para o Cristianismo vê apenas quatro dedos de homens falhos e pecadores. Quem olha para o Deus dos cristãos vê os quatro dedos acompanhados de mais quatro, que é a parte divina que nos possibilita viver.

Vinicius Albuquerque


Que Deus abençõe vcs,

Ministério VQT

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Onde está o livre-arbítrio?


Se caminho em direção ao mal, não tive qualquer outra escolha, pois já inerente a mim está o pecado que me lança para ele. O que dizer? Não posso fazer qualquer outra coisa senão pecar.

Pelo mal que represento, todas as minhas escolhas serão más. Nunca opto por caminhar em direção a Deus, meu pés correm para a direção contrária à Ele, numa mistura entre a circunstância e a minha escolha, porquanto no que diz respeito à circunstância, sou levado ao erro, visto que o mal me atrai, e no que diz respeito à minha escolha, vou de bom grado.

Todavia, se salvo por Ele, as circunstâncias ao meu redor me conduzem ao acerto, sejam boas ou ruins, me lançam em direção a Deus e à Sua vontade, por isso se diz que "todas as coisas cooperam para o bem", não é este o bem que eu procuro ou escolho por minha própria vontade, mas o bem para o qual sou impelido e guiado, não me restando outra opção senão aceitá-lo, e se assim o faço, já não o faço como quem possa se dizer digno de receber qualquer glória, ou por ter qualquer mérito, mas simplesmente o faço por não ter outra opção senão fazê-lo.

Sei que se aceito o que me é proposto também Ele é quem muda meu interior e faz-me sentir agradado em aceitar, de modo que Ele mesmo é quem opera em mim tanto o querer quanto o efetuar. Portanto, o que me resta é apenas ter temor Daquele que soberanamente conduz todas as coisas a fim de fazer-me caminhar em direção à Ele, de modo que não importa quantos "nãos" eu Lhe diga em minha caminhada, a somatória deles todos será sempre um "sim" que ressoará por toda a eternidade.

Assim entendo que minhas escolhas não importam se Ele não me escolher, e tendo Ele me escolhido, não tenho outra opção senão aceitá-Lo, e se não tenho outra opção, devo me perguntar: onde está o livre-arbítrio?

Me alegro no fato de Ele fazer as escolhas que eu por mim mesmo, jamais poderia fazer.

Glória ao Deus todo-poderoso para sempre, amém.

Gustavo Marchetti

Que Deus abençõe vcs,

Ministério VQT

domingo, 5 de setembro de 2010

Que amor é este??

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

"Esta é a realidade maior do amor de Deus. Ele Prova o Seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores. Nós, os seres humanos, conhecemos o amor apenas através de condições, amamos quando... amamos se... amamos porque... mas o amor de Deus é esse amor incondicional, Ele não nos ama por causa de nossos valores ou méritos, Ele escolheu nos amar. É esta a realidade do amor do Senhor e só podemos conhecer toda extensão desse amor, toda profundidade, toda largura, toda altura, somente quando olhamos para a cruz, ao contemplarmos o calvário, ao vermos ali a realidade do amor de Deus sendo encarnado, se dando, se oferecendo para que pudéssemos ter a vida eterna. Só a cruz, somente ela e somente através do sangue que foi derramado alí é que podemos experimentar toda realidade do amor de Deus. Ele escolheu nos amar, Ele escolheu nos amar, Ele escolheu nos amar de tal maneira que deu o seu Filho. Isto é que é o verdadeiro e eterno amor".

(Trecho do vídeo "Se isto não for amor" de Mariana Valadão)



Lembre-se ELE escolheu nos amar...

Que a paz de Cristo esteja com todos vcs...
Ministério VQT.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Retiro "Livres Para Amar"


Ei amados,

O mês de agosto foi uma correria, mas valeu apena...27, 28 e 29 foram dias marcantes na vida de todos que foram no retiro do Vem Que Tem no sítio Recanto Carvalho.

Creio que Deus marcou um encontro com cada um e nos mostrou o que é necessário pra que possamos ser Livres para amar. Mensagens de exortação, onde nos foi questionado qual é a nossa motivação quando chegamos diante do Pai, e como tem sido a nossa adoração a Deus...será que levantamos as mãos só quando alguém esta vendo? Tenho servido aos pequeninos ou estou esmagando cada um deles com as minhas "verdades"?

E na sala de aula...sou aquele(a) que faz chacota com todos ou tenho sido sensível aos meus colegas? Será que compreendo de fato 1 Coríntios 13, este capítulo tão lindo que nos explica o que amor?

O senhor tem levantado uma geração que busca a face de Cristo, que ama sem discriminação, que serve e se humilha para que em suas fraquezas a grandeza dEle possa ser revelado.

Que possamos ser esta nova geração...Uma geração que é livre em Cristo Jesus...Livre Para Amar.

Que a Paz de Cristo esteja com todos vocês.

Abraços
Ministério VQT.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dele, por Ele e para Ele.




A simples contemplação das coisas que se vêem revelam que existe um Criador para todas elas. A perfeição de cada minucioso detalhe na natureza nos apresenta que existe um Desenhista universal, alguém que projetou todas as coisas. Pois qualquer um que, sinceramente, observar essas coisas criadas alcançará conhecimento desse Arquiteto, e de seus atributos invisíveis, tal como Sua eternidade, pois vendo o mundo à sua volta, notará que nada possui vida em si mesmo, pois tudo que tem vida a perde, pois a vida apenas é a continuação de um ciclo que se procria, deste modo se entende que existe a fonte de toda a vida, o Iniciador dela, pois a vida é passada de mãe para filho [e os dois morrem], mas quem veio antes da primeira mãe?

A resposta está Nele, o Iniciador, o que porta em si, toda a vida, o que é eterno, e sendo Ele o que a todos dá a vida, Ele mesmo é o que a tira, e não somente isso, mas se observarmos a chuva que cai e o florescer das plantas, assim como a semente que é carregada pelos pássaros para lugares distantes, é notório que existe Aquele que providencia todas as coisas, de modo que Ele mesmo é o que dá, mantém e tira a vida. Assim conhecemos Deus pela criação, sabendo que nada na criação pode ser Ele, pois todas as coisas que se vêem são perecíveis, mas que tudo tem como real objetivo O revelar a nós, como uma poesia acerca Daquele que não se pode ser descrito plenamente por qualquer palavra humana, e nem pode ser visto pelos nossos olhos, porém torna-se conhecido através de Suas obras. Tais obras servem como representação Daquele que somente pode ser visto como glorioso mediante a fé, e que somente por fé pode ser desfrutado.

Este mesmo é o Legislador universal e Senhor de tudo, que instituiu todas as leis da física e que dá ordem a todos os planetas, astros e estrelas, o que diz ao sol quando nascer e quando se pôr, e de mesmo modo faz com que o vento sopre e que as folhas caiam das árvores, Ele portanto é soberano em tudo. Soberano sobre cada canto do universo, sobre cada forma de vida existente, desde bactérias a baleias, desde a flor plantada no vaso que é posto na janela de sua casa à maior das árvores na Amazônia, desde o mais miserável dos homens ao mais rico de todos, desde o mais cruel assassino ao mais manso homem que habita nesse planeta, desde cada criança que nasce condenada a doenças incuráveis, nas quais prova Ele a Sua glória providencial em sustentá-las por anos ainda que nós mesmos não tenhamos qualquer forma de conhecimento sobre como mantê-las vivas, a crianças que sobrevivem a inúmeras tentativas de aborto de suas mães.

Ele é soberano sobre todas as doenças, e suas curas, sobre toda composição química de todos os remédios jamais criados, e sobre cada enfermo no quarto de um hospital. Sim, Ele é poderoso para curar e para ferir, e porque nos fere então? Mediante o que foi visto sabemos que certamente somos nós dignos de sermos feridos.

À luz da revelação divina na natureza, corremos para a criatura mais complexa dentre as quais conhecemos a fim de obtermos tal resposta: Nós mesmos. Olhando para dentro de si, cada um de nós se deparará com algo que diz que somos culpados. A consciência a todos condena nos apresentado uma lei que parece nascer conosco, e que em todos os instantes revela um desejo ardente por julgar todas as coisas como boas ou más, e sob tal juízo somos também condenados como culpados por nós mesmos. Isso revela que Ele, é totalmente justo em operar todo e qualquer tipo de juízo sobre qualquer um que seja, pois quem pode fugir de sua própria consciência? Quem pode apresentá-la como limpa? Logo estamos todos condenados. E qual seria a condenação digna àquele que não sabe viver senão perder a vida? Assim, pois, o salário do pecado é a morte. E o que é o pecado senão negar a glória Daquele que sabemos que tem todo o poder sobre todas as coisas.

Glória, pois, seja dada ao Deus incorruptível.

Leitura recomendada: Salmo 19 / Romanos 1

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O evangelho do Reino de Deus para Deus e por Deus!

A "religião" pregada por Cristo tem se perdido, que é o AMOR! Diante de algumas passagens reflitamos sobre o que temos vivido, visto e ouvido...


O evangelho é do REINO DE DEUS para DEUS, e não nosso. Vivamos para ELE e naturalmente viveremos para o outro. Afinal, o verdadeiro AMOR só é concedido por ELe, através DELE, esse amor não vem de nós é dom Deus. Só conseguiremos vivenciar isso em nossas vidas quando passarmos de meros religiosos e moralistas para verdadeiros CRISTÃOS!(medite sobre o peso desta palavra)

Os verdadeiros “dogmas” e a “religião” de Cristo!

Romanos 12.10 – Amai-vos unas aos outros. Preferi-vos em honra uns aos outros.
Romanos 12.16 – Tende o mesmo sentimento uns para com os outros.
Romanos 13.8 – Amai-vos uns aos outros.
Romanos 14.13 – Não nos julguemos mais uns aos outros.
Romanos 14.19 – Sigamos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.
Romanos 15.5 – Tenham o mesmo sentimento uns para com os outros.
Romanos 15.7 – Acolhei-vos uns aos outros.
Romanos 15.14 – Admoestai-vos uns aos outros.

1 Coríntios 12.25 – Cooperem os membros em favor uns dos outros.

Gálatas 5.13 – Sede servos uns dos outros.
Gálatas 6.2 – Levai as cargas uns dos outros.

Efésios 4.1:2 – Suportai-vos uns aos outros em amor.
Efésios 4.32 – Sede benignos uns para com os outros.
Efésios 5.18:21 – Falai entre vós com salmos e hinos e cânticos espirituais. Sujeitai-vos uns aos outros.

Colossenses 3.9 – Não mintais uns aos outros.
Colossenses 3.12:13 – Suportai-vos uns aos outros. Perdoai-vos mutuamente.
Colossenses 3.16 – Instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente.

1 Tessalinicenses 3.12 – Cresçam e aumentem no amor uns para com os outros.
1 Tessalonicenses 4.18 – Consolai-vos uns aos outros.
Hebreus 3.13 – Exortai-vos mutuamente.
Hebreus 10.23:25 – Estimulai-vos uns aos outros ao amor e às boas obras.

Tiago 4.11 – Não faleis mal uns dos outros.
Tiago 5.9 – Não vos queixeis uns dos outros.
Tiago 5.16 – Confessai os vossos pecados uns com os outros. Orai uns pelos outros.

1 Pedro 1.22 – Amai-vos uns aos outros.
1 Pedro 4.9 – Sede mutuamente hospitaleiros.
1 Pedro 5.5 – Cingi-vos todos de humilde no trato uns com os outros.
1 Pedro 5.14 – Saudai-vos uns com os outros com ósculo de amor.

1 João 3.11 – Amai-vos uns aos outros.
1 João 3.23 - Amai-vos uns aos outros.
1 João 4.7 - Amai-vos uns aos outros.
1 João 4.11 - Amai-vos uns aos outros.
1 João 4.12 - Amai-vos uns aos outros.
2 João 5 - Amai-vos uns aos outros.


Acho que depois de meditarmos nestes versículos não tenho muito o que comentar espero que façam como eu, revejam a “vidinha de Cristão” que tem levado!

Pedro Muniz

segunda-feira, 19 de julho de 2010

É preciso fazer algo: O verdadeiro evangelho!

Falarei aquilo que tem me incomodado, e o que Deus tem colocado no meu coração em relação aos seus Filhos, aos Cristão e as Igrejas.

Fazendo uma reflexão acerca da realidade hoje exposta eu inicio fazendo uma indagação: quando, verdadeiramente, nos esvaziamos para que as outras pessoas venham a ficar cheias? Sendo mais objetivo, quando nos preocupamos em dar atenção aqueles que ninguém quer ouvir? Cuidar daqueles que ninguém chega nem perto pelo mal cheiro? Pelos que estão no leito do hospital? Quando disponibilizamos um final de semana para cuidarmos, ouvirmos, ou apenas estar presentes em asilos, orfanatos? Mas no final de semana não dá, são muitos compromissos na igreja, não posso faltar (importante é NÓS ficarmos “CHEIOS” né?!). Irmãos, Deus não estã só no templo, ele não quer que nos tornemos religiosos fanáticos, que ao invés de levantar a bandeira de Cristo, levantam bandeiras de religiões, denominações ou dogmas.

“A religião pura e verdadeira para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas necessidades e guardar-se da corrupção do mundo”( Tg 1:27).

“Jesus era um homem inacreditável. Não queria fundar uma corrente de pensamento ou de dogmas. Não! Ele almejava libertar o ser humano do parêntese do tempo e imergi-lo nas avenidas da eternidade”

(Cury, 2006 pg.76)


Deus quer muito mais, afinal ser Cristão como se tem visto nos dias de hoje é muito fácil: ir da igreja para casa e nos finais de semana encontrar os irmãos em algum evento, muito bom!! Mas o que realmente se tem feito de diferente neste MUNDO? Ou será que as igrejas se tornaram apenas uma “extensão” do capitalismo aonde pessoas só querem saber de “SUAS” bençãos, no que Deus tem para falar com “ELE”.

Deus nos chama a viver realmente o Evangelho, não é fácil entender este chamado, afinal abrir mão da sua vida é complicado. Mas nós temos que parar de apenas falarmos de JESUS, e passar a encarná-lo em nossas vidas! A mensagem é ouvida quando o Amor passa a ser visto! Precisamos fazer com que vejam realmente o AMOR de Cristo. Será que o AMOR de Jesus seria assim: egocêntrico, inscencível, rancoroso, julgativo, taxativo? Acredito que Não! O AMOR de Deus é IMCOMPREENSÍVEL. E este amor que temos vivido é mais do que compreensível, afinal amamos porque temos algum interesse, porque é da mesma igreja, amamos aqueles bonitinhos, simpáticos, arrumadinhos...

O que não queremos enxergar é que para vivermos verdadeiramente Seu evangelho, nós devemos abrir mão da nossa vida, prazeres e vontades; e amar realmente a todos como a nós mesmos.

“Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.”

(Jo 12:24,26)


Pedro Muniz


domingo, 18 de julho de 2010

Jovens Moravianos



Olá amados, td bem com vcs?


Hoje quero contar uma história de dois jovens Moravianos, mas afinal quem era os Moravianos?


Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocarem em prática a idéia de que evangelização é dever de toda a igreja. Os Moravianos eram um povo sofredor, por esta razão eles tinham a facilidade de se identificar com os que sofriam. O ministério Moravianos eram regados a orações e é neste contexto que surge dois jovens, com aproximadamente 20 anos, que ouviram falar de uma ilha no Leste da Índia cujo o dono era um Britânico agricultor e ateu. Viviam nesta ilha 200 pessoas que eram escravos deste agricultor, e eles nunca ouviriam falar do amor de Deus e de seu sacrifício na cruz.
Esses jovens entraram em contato com o dono e perguntaram se poderiam ir até a ilha como missionários para levar o amor de Deus aquelas pessoas, mas ele foi bem incisivo: "Nenhum pregador chegaria na sua ilha para falar sobre essas coisas sem sentido". O que poderia ser um fim para um chamado, tornou-se um clamor em suas orações, entregando tudo nas mãos do Senhor. Depois de um certo tempo eles voltaram a entrar em contato com o agricultor e fazendo uma nova proposta: "E se fossemos para sua ilha como escravos para sempre?" , o homem disse que aceitaria, mas que não pagaria o transporte dos jovens. Então eles usaram o valor de sua própria venda para pagar a passagem.
No dia em que estavam de partida, todos os seus familiares estavam triste, o choro era intenso, pois sabiam que nunca mais iriam se encontrar...quando o navio tomou uma certa distância, eles se abraçaram e gritaram suas últimas palavras aos que ficaram: "QUE O CORDEIRO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO".
Dois Jovens...Eles tinham toda uma vida para viver e curtir com seus amigos e familiares, mas a sua paixão por Cristo e o compromisso que eles assumiram com o Pai foi bem maior.
Quando entendemos que o amor de Cristo por nós é tão tremendo, não conseguimos ser egoístas...precisamos falar...transmitir...pregar...Todos precisam e devem saber que Cristo morreu, mas que ressuscitou e que hoje temos livre acesso ao Pai.
Que este amor que ardia nos corações dos Moravianos possam arde dentro de nós. Que possamos ser ousados e determinados.
QUE O CORDEIRO SANTO POSSA RECEBER DE CADA UM DE NÓS A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO...
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna "(João 3:16)
Que a paz de Cristo esteja com vcs meus amados
Lorhenna Souza

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Transformando o mal em bem

Olá amados,

Quero compartilhar com vcs uma mensagem breve porém edificante.
Que possamos estar a cada dia nas mãos do Senhor sendo transformados para Honra e Glória do nome dEle.


" Vós, na verdade, intetastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida." (Gn. 50:20)

Transformando mal em bem

Os patriarcas de Israel, tendo o coração endurecido, invejaram aquele que estava para se tornar o maior deles: José (Gn. 37:3-4). Seus irmãos o venderam por ciúmes, o lançaram à vergonha e ao sofrimento, porém vindo o período de fome em todo o mundo, tornou-se o Egito o único lugar onde se conseguia comida, e José, agora como governador do Egito, era quem tinha poder sobre a venda dos alimentos. Os irmãos de José estavam em suas mãos, todavia sem saber sua real identidade, até o momento em que José se revela a eles, é nesse momento, que lhes é apresentado que tal situação na verdade foi um plano de Deus para preservar a vida de todos. É simplesmente indescritível a forma como o Senhor utilizou a própria maldade dos irmãos de José para lhes salvar. Os homens agiram, pecaram, mas Deus não perdeu o controle da situação em momento algum, e tornou o mal que eles cometeram, no bem que os salvou.

O sofrimento conduziu a salvação

Podemos fazer um paralelo entre a história de José e Jesus, é como se José prefigurasse o Senhor Jesus. Assim como José, nosso Senhor padeceu por inveja, foi repudiado por suas palavras e injustiçado por ciúmes, mas Deus usou a pecaminosidade humana para demonstrar Sua misericórida. Que grande plano Deus criou, de que outro modo os homens reconheceriam o amor de Deus, senão em lhes perdoar o pecado?
Cristo não teria sido assasinado senão fosse a perversidade da alma humana, o que torna o plano de Deus infalível, pois de modo algum Judas o deixaria de trair, pois era ganancioso, e de modo algum os fariseus se renderiam a Cristo, pois amavam o poder e a glória. O Senhor via toda a perversidade humana e se utilizou dela para cumprir Seu propósito.
Quando José diz para seus irmãos não se irritem consigo mesmos (Gn. 45:5), seria como dizer: "Não vos condenem, pois eu não vos condeno", assim também disse o meu Senhor na cruz. José sabia que seu sofrimento era necessário para que sua família fosse salva, sabia que Deus o havia escolhido para tal obra, Jesus também sabia que haveria de padecer. Deus, ao tornar explícito o pecado humano o tornou vergonha diante dos próprios pecadores de modo que todos os que crêem na divindande de Cristo são constrangidos, mediante o seu amor por nós.

Almas pecadoras se rendem diante do perdão

Os irmãos de José arrependeram-se e se renderam a seu irmão, prostrados diante dele disseram: "Eis-nos aqui por teus servos" (Gn. 50:18b). Os irmãos de José estavam dispostos a se entregar como servos, como escravos em troca de seu perdão. José o último dentre os irmãos, tornou-se o maior dentre eles, respeitados por todos, não por seu poder, mas pelo poder de seu perdão.
Nisso tornasse ainda mais fabuloso o plano salvífico de nosso Senhor, pois mostrando na cruz seu perdão, nos constrange à servidão dAquele que é digno de ser servido (2Co. 5:14), não impondo tiranamente Seu poder, mas perdoando divinamente, de modo que não há outra forma de retribuir-Lo senão servindo-O diligentemente. Por fim não nos resta outra alternativa senão dizermos: "Eis-nos aqui por teus servos".

Gustavo Marchetti

Que a paz de Cristo esteja com vcs!

Lorhenna Souza