sexta-feira, 16 de julho de 2010

Transformando o mal em bem

Olá amados,

Quero compartilhar com vcs uma mensagem breve porém edificante.
Que possamos estar a cada dia nas mãos do Senhor sendo transformados para Honra e Glória do nome dEle.


" Vós, na verdade, intetastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida." (Gn. 50:20)

Transformando mal em bem

Os patriarcas de Israel, tendo o coração endurecido, invejaram aquele que estava para se tornar o maior deles: José (Gn. 37:3-4). Seus irmãos o venderam por ciúmes, o lançaram à vergonha e ao sofrimento, porém vindo o período de fome em todo o mundo, tornou-se o Egito o único lugar onde se conseguia comida, e José, agora como governador do Egito, era quem tinha poder sobre a venda dos alimentos. Os irmãos de José estavam em suas mãos, todavia sem saber sua real identidade, até o momento em que José se revela a eles, é nesse momento, que lhes é apresentado que tal situação na verdade foi um plano de Deus para preservar a vida de todos. É simplesmente indescritível a forma como o Senhor utilizou a própria maldade dos irmãos de José para lhes salvar. Os homens agiram, pecaram, mas Deus não perdeu o controle da situação em momento algum, e tornou o mal que eles cometeram, no bem que os salvou.

O sofrimento conduziu a salvação

Podemos fazer um paralelo entre a história de José e Jesus, é como se José prefigurasse o Senhor Jesus. Assim como José, nosso Senhor padeceu por inveja, foi repudiado por suas palavras e injustiçado por ciúmes, mas Deus usou a pecaminosidade humana para demonstrar Sua misericórida. Que grande plano Deus criou, de que outro modo os homens reconheceriam o amor de Deus, senão em lhes perdoar o pecado?
Cristo não teria sido assasinado senão fosse a perversidade da alma humana, o que torna o plano de Deus infalível, pois de modo algum Judas o deixaria de trair, pois era ganancioso, e de modo algum os fariseus se renderiam a Cristo, pois amavam o poder e a glória. O Senhor via toda a perversidade humana e se utilizou dela para cumprir Seu propósito.
Quando José diz para seus irmãos não se irritem consigo mesmos (Gn. 45:5), seria como dizer: "Não vos condenem, pois eu não vos condeno", assim também disse o meu Senhor na cruz. José sabia que seu sofrimento era necessário para que sua família fosse salva, sabia que Deus o havia escolhido para tal obra, Jesus também sabia que haveria de padecer. Deus, ao tornar explícito o pecado humano o tornou vergonha diante dos próprios pecadores de modo que todos os que crêem na divindande de Cristo são constrangidos, mediante o seu amor por nós.

Almas pecadoras se rendem diante do perdão

Os irmãos de José arrependeram-se e se renderam a seu irmão, prostrados diante dele disseram: "Eis-nos aqui por teus servos" (Gn. 50:18b). Os irmãos de José estavam dispostos a se entregar como servos, como escravos em troca de seu perdão. José o último dentre os irmãos, tornou-se o maior dentre eles, respeitados por todos, não por seu poder, mas pelo poder de seu perdão.
Nisso tornasse ainda mais fabuloso o plano salvífico de nosso Senhor, pois mostrando na cruz seu perdão, nos constrange à servidão dAquele que é digno de ser servido (2Co. 5:14), não impondo tiranamente Seu poder, mas perdoando divinamente, de modo que não há outra forma de retribuir-Lo senão servindo-O diligentemente. Por fim não nos resta outra alternativa senão dizermos: "Eis-nos aqui por teus servos".

Gustavo Marchetti

Que a paz de Cristo esteja com vcs!

Lorhenna Souza